Mesa redonda debate panorama da arqueologia e homenageia professor Francisco Octávio
A Diretoria de Atividades Técnicas, através da Divisão Técnica de Engenharia do Ambiente (DEA), de Recursos Naturais Renováveis (DRNR) e de Energia (DEN) realizou, no dia 25 de novembro de 2008, a mesa redonda “Novas descobertas arqueológicas no estado do Rio de Janeiro (panorama atual da arqueologia)”, com a participação, entre outros, da presidente do Centro Brasileiro de Arqueologia (CBA), Catherine Beltrão, e das arqueólogas Maria Beltrão e Giselle Manes.Giselle Manes discorreu sobre os acontecimentos mais importantes que marcaram os 47 anos de existência do CBA, como a realização de expedições, pesquisas, palestras, exposições e seminários.– Dentre as atividades desenvolvidas pela entidade no passado estão as famosas expedições realizadas de 1961 a 1970 à Paraíba, para documentar a Pedra Lavrada do Ingá e de Picuí e à Roraima, para documentar a Pedra Pintada e as ruínas do Forte São Joaquim do Rio Negro. Vale lembrar que em uma dessas expedições à Paraíba, a equipe técnica do CBA encontrou um sítio paleontológico, na cidade de Taperoá, em cujas cacimbas foram encontradas fósseis de mamíferos do Quaternário, sendo parte desse material encaminhado à Divisão de Geologia e Paleontologia do Museu Nacional da UFRJ – disse.Segundo Maria Beltrão, dentre outras importantes realizações do CBA no presente está a realização do I Encontro Latino-Americano de Arqueologia (2005), em parceria com o Clube de Engenharia e com patrocínio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), do Museu Nacional e da Fundação José Bonifácio e o apoio do Crea-RJ.
HOMENAGEMDurante a mesa redonda, a presidente do CBA, Catherine Beltrão, fez uma homenagem ao professor Francisco Octávio da Silva Bezerra.– A trajetória percorrida pelo homenageado, o grande e último presidente do CBA, deixou marcas indeléveis por onde passou: Petrobrás, Museu Nacional da UFRJ, Sociedade de Arqueologia Brasileira, Instituto de Arqueologia Brasileira, Centro Brasileiro de Arqueologia, Instituto Histórico e Geográfico de Niterói e Clube de Engenharia. O professor faleceu em 14 de fevereiro de 2008.Após a homenagem, foram mencionadas algumas das novas descobertas arqueológicas no Estado do Rio de Janeiro, como os estudos realizados por Alfredo José Altamirano, em Cabo Frio, e pesquisas em antigos engenhos do recôncavo da Guanabara, dirigidas por Ondemar Dias, entre outros. Novas datações absolutas estão em andamento, com destaque para os arenitos da Praia de Jaconé, provável área fonte dos artefatos de rocha arenítica encontrados pelo professor Benedicto Francisco nos sambaquis de Saquarema, durante o desenvolvimento do Projeto Saquarema, coordenado por Lina Kneip.– O Departamento de Identificação e Documentação do Iphan vem desenvolvendo um projeto de formação de banco de dados de todos os sítios arqueológicos do Brasil. Através do Sistema de Gerenciamento de Patrimônio Arqueológico (SGPA) será possível acessar qualquer informação acerca do patrimônio arqueológico brasileiro. O acesso ao banco de dados ainda está em desenvolvimento e sua conclusão permitirá não só maior agilidade do trabalho dos arqueólogos em seus levantamentos, mas possibilitará que o Iphan atue efetivamente na preservação de nosso patrimônio – explicou Benedicto Francisco.
A Diretoria de Atividades Técnicas, através da Divisão Técnica de Engenharia do Ambiente (DEA), de Recursos Naturais Renováveis (DRNR) e de Energia (DEN) realizou, no dia 25 de novembro de 2008, a mesa redonda “Novas descobertas arqueológicas no estado do Rio de Janeiro (panorama atual da arqueologia)”, com a participação, entre outros, da presidente do Centro Brasileiro de Arqueologia (CBA), Catherine Beltrão, e das arqueólogas Maria Beltrão e Giselle Manes.Giselle Manes discorreu sobre os acontecimentos mais importantes que marcaram os 47 anos de existência do CBA, como a realização de expedições, pesquisas, palestras, exposições e seminários.– Dentre as atividades desenvolvidas pela entidade no passado estão as famosas expedições realizadas de 1961 a 1970 à Paraíba, para documentar a Pedra Lavrada do Ingá e de Picuí e à Roraima, para documentar a Pedra Pintada e as ruínas do Forte São Joaquim do Rio Negro. Vale lembrar que em uma dessas expedições à Paraíba, a equipe técnica do CBA encontrou um sítio paleontológico, na cidade de Taperoá, em cujas cacimbas foram encontradas fósseis de mamíferos do Quaternário, sendo parte desse material encaminhado à Divisão de Geologia e Paleontologia do Museu Nacional da UFRJ – disse.Segundo Maria Beltrão, dentre outras importantes realizações do CBA no presente está a realização do I Encontro Latino-Americano de Arqueologia (2005), em parceria com o Clube de Engenharia e com patrocínio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), do Museu Nacional e da Fundação José Bonifácio e o apoio do Crea-RJ.
HOMENAGEMDurante a mesa redonda, a presidente do CBA, Catherine Beltrão, fez uma homenagem ao professor Francisco Octávio da Silva Bezerra.– A trajetória percorrida pelo homenageado, o grande e último presidente do CBA, deixou marcas indeléveis por onde passou: Petrobrás, Museu Nacional da UFRJ, Sociedade de Arqueologia Brasileira, Instituto de Arqueologia Brasileira, Centro Brasileiro de Arqueologia, Instituto Histórico e Geográfico de Niterói e Clube de Engenharia. O professor faleceu em 14 de fevereiro de 2008.Após a homenagem, foram mencionadas algumas das novas descobertas arqueológicas no Estado do Rio de Janeiro, como os estudos realizados por Alfredo José Altamirano, em Cabo Frio, e pesquisas em antigos engenhos do recôncavo da Guanabara, dirigidas por Ondemar Dias, entre outros. Novas datações absolutas estão em andamento, com destaque para os arenitos da Praia de Jaconé, provável área fonte dos artefatos de rocha arenítica encontrados pelo professor Benedicto Francisco nos sambaquis de Saquarema, durante o desenvolvimento do Projeto Saquarema, coordenado por Lina Kneip.– O Departamento de Identificação e Documentação do Iphan vem desenvolvendo um projeto de formação de banco de dados de todos os sítios arqueológicos do Brasil. Através do Sistema de Gerenciamento de Patrimônio Arqueológico (SGPA) será possível acessar qualquer informação acerca do patrimônio arqueológico brasileiro. O acesso ao banco de dados ainda está em desenvolvimento e sua conclusão permitirá não só maior agilidade do trabalho dos arqueólogos em seus levantamentos, mas possibilitará que o Iphan atue efetivamente na preservação de nosso patrimônio – explicou Benedicto Francisco.
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