sexta-feira, 28 de setembro de 2012

CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA

O bem-estar alcançado pelo homem sempre envolveu o uso dos recursos naturais, como minérios, petróleo, gás e água. O uso de seus produtos de transformação tecnológica atingiu um crescimento estupendo nos séculos XX e XXI, a ponto de antecipar as projeções de esgotamento de alguns deles.

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Apresentação
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No ano de 2011, a Sociedade Brasileira de Geologia (SBG) completa exatos 66 anos desde a sua fundação em 06 de maio de 1945, e ao longo de toda a sua história, tem, sobretudo se mantido fiel ao princípio que norteou sua criação: o de contribuir para com o progresso das Geociências no Brasil. De fato, em mais de seis décadas de existência a sociedade criou 10 núcleos regionais, de caráter jurisdicional, que se responsabilizam pela absoluta maioria dos workshops, simpósios nacionais e internacionais, e congressos, sendo, o maior deles, Congresso Brasileiro de Geologia.
Além disso, mantém desde 1952, um dos periódicos mais respeitados do país, a reconhecida Revista Brasileira de Geociências, com mais de 2000 exemplares impressos e disponibilizados de forma gratuita na rede mundial de computadores.
É de consenso que o reconhecimento da SBG em nível nacional e internacional cresce de forma paralela ao resultado da ascensão do geólogo no Brasil, amplamente divulgado nos meios de comunicação sendo o principal profissional consultado em desastres naturais, e ainda o fortalecimento do mercado interno no que concerne recursos energéticos fósseis e minerais.O tema central do 46º CBG, "Gerir os recursos naturais para gerar recursos sociais", expressa um momento único para o Brasil, focalizado na riqueza petrolífera da Bacia de Santos. A bacia sedimentar, homônima da cidade escolhida, contempla umas das mais importantes descobertas geológicas de todos os tempos. De fato, a camada do pré-sal, como um dos condicionantes trapeanos para depósito de P&G, levará o Brasil a ocupar posições destacadas no mercado mundial de petróleo.
Neste contexto, foi de consenso nacional a escolha de Santos para a realização do 46º CBG, com a sua capacidade de agregar pesquisadores, professores e estudantes das diversas instituições de ensino e pesquisa, profissionais de todos os segmentos relacionados à área, gestores públicos, lideranças políticas, empresas de serviços e a população em geral que juntos, deverão conferir a cidade de Santos como a "sua praia em 2012".
Dr. Fábio Braz Machado
Presidente da Comissão Organizadora do 46° CBG

Terras raras o ouro do século 21


Brasil entra na corrida por terras-raras, o ouro do século 21

Se você ainda não sabe o que são terras-raras, prepare-se, porque nos próximos anos esse conjunto de 17 minerais fará cada vez mais parte da sua vida. Elementos de nomes estranhos como disprósio, lantânio e promécio tornaram-se essenciais para a indústria de alta tecnologia. Eles são responsáveis pela finura dos tablets, fazem o seu celular vibrar e acendem as futuristas lâmpadas de LED. Por trás de tanta modernidade, a briga pela supremacia na exploração das terras-raras deu início a um intrincado jogo de interesses econômicos, diplomáticos e industriais, tendo a China, maior produtora mundial, como fiel da balança.
Mas o Brasil, depois de um século, pode estar de volta ao jogo. No ano passado, o serviço geológico do governo dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) apontou o País como a nova fronteira global de minerais raros. Segundo a agência americana, o potencial nacional chega a 52 milhões de toneladas em reservas. Para ter uma ideia do que isso significa, levantamento de depósitos de 2011 do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM)- órgão federal de controle da atividade mineral no País - registrou a incidência de apenas 40 mil toneladas em solo brasileiro, menos de 1% do volume indicado pelo USGS.
Não à toa, os ministérios de Minas e Energia e Ciência e Tecnologia desenvolvem um programa nacional de minerais estratégicos para identificar esses depósitos e, assim, diminuir a dependência do País. O Brasil importa hoje cerca de 70% das terras-raras de que necessita. A luz amarela do governo acendeu quando a Fábrica Carioca de Catalisadores enfrentou problemas com o fornecimento de matéria-prima local. A empresa é a principal cliente da monazita produzida pelas Indústrias Nucleares do Brasil (INB), única fornecedora das terras-raras utilizadas no refino de petróleo da Petrobrás, que detém 50% da Carioca.
Com o pré-sal, o consumo do mineral aumentará junto com a produção de óleo nos depósitos submarinos da costa brasileira. Daí vem a preocupação do Palácio do Planalto. "O Brasil é rico em rochas carbonáticas, só perde em recursos para a China. Não há dúvidas de que o País é a nova fronteira de terras-raras", Brasil entra na corrida por terras-raras, afirma o geólogo David Siqueira Fonseca, do DNPM.
Os números elevados do USGS atraíram os olhares do mundo para o subsolo brasileiro. O País recebeu 193 requerimentos de estudo mineral entre 2010 e 2012, conforme levantamento feito pelo Estado junto ao DNPM. É um volume gigantesco, considerando que o País soma apenas 251 pedidos de pesquisa em 50 anos. A corrida pelo minério é capitaneada por 20 empresas, a maior parte consultorias de geólogos dispostos a encontrar sócios estratégicos para vender jazidas com algum dos 17 elementos apontados pelo empresário João Cavalcanti como "o ouro do século 21".
O baiano João Cavalcanti - JC, como é conhecido o ex-só- cio do bilionário Eike Batista e do polêmico banqueiro Daniel Dantas (dono do Grupo Opportunity), e parceiro do grupo Votorantim em projeto de minério de ferro na Bahia - criou em 2010 a World Mineral Resources Participações S.A. (WMR). A mineradora surgiu pouco tempo depois de uma visita à mina de Baotu, a maior de terras-raras no mundo, localizada na China. JC lembrou que vira rochas de fluorita iguais às de Baotu na região da Serra do Ramalho, na Bahia, quando era geólogo do governo estadual, nos anos 1970. "Voltei para a Bahia, meti o martelo na rocha e vi que era rica em fluorita roxa, a mesma da China", conta.
Ele entrou então com 88 requerimentos de pesquisa no DNPM e diz ter encontrado uma reserva de fluorita com 28 milhões de toneladas de neodímio, um dos principais elementos das terras-raras, diluído na rocha calcária. O DNPM não confirma o tamanho da reserva,mas o geólogo garante que já foi procurado até por iranianos para fornecer o insumo necessário para fabricar componentes tecnológicos necessários na produção demísseis teleguiados. Cavalcanti afirma ter recusado a proposta de parceria. Ele se diz seguro de querer sócios chineses ou americanos para extrair o neodímio do solo baiano. "Meu foco é atrair investidores com tecnologia, e quem a detém são os chineses", diz.
O desafio técnico ao qual JC se refere é separar as terras-raras de outros minerais. O analista de mineração Pedro Galdi, da SLW Corretora, diz que o insumo vital da indústria tecnológica ocorre na natureza com outros minerais, como o fosfato utilizado para produzir fertilizantes. "O maior problema é separar as terras-raras, um processo altamente poluente", afirma. A solução encontrada pela WMR foi firmar uma parceria com o Centro de Tecnologia Mineral (Cetem) e o núcleo de engenharia mineral da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para identificar uma rota de produção que permita separar o neodímio da fluorita.
Disputa diplomática. A China é o principal produtor mundial de terras-raras, com cerca de 130 mil toneladas por ano - nada menos que 97,5% da produção e 95% do mercado exportador global. A Índia, que produziu 3 mil toneladas em 2011, aparece num distante segundo lugar. Pequim, contudo, limitou suas exportações a 30 mil toneladas por ano em 2009, em uma decisão vista inicialmente como retaliação diplomática ao Japão, após uma escaramuça em águas territoriais entre os dois países. A briga asiática ganhou contornos globais neste ano, após Estados Unidos e União Europeia apoiarem a iniciativa japonesa de apresentar acusação de reserva de mercado contra a China na Organização Mundial do Comércio (OMC). O assunto foi tema de discurso do presidente Barack Obama, que acusou a China de travar o comércio mundial de terras-raras para concentrar as indústrias de alta tecnologia em seu território.
A limitação na venda dos minerais extraídos na China provocou a disparada dos preços das terras-raras. O aumento no número de pedidos de pesquisa geológica no Brasil reflete essa reviravolta no mercado e coloca o País em novo patamar na corrida tecnológica do século 21. "Sem terras-raras, não existe carro elétrico, celular, tablet", pontua Siqueira, do DNPM.
No Brasil, a exploração do insumo é feita em escala pequena apenas pelas Indústrias Nucleares do Brasil (INB), a partir do processamento de areias monazíticas em São Francisco de Itaborana, no Rio de janeiro. A produção atingiu 290 toneladas em 2011, conforme dados do DNPM. O volume foi quase um terço das 834 toneladas produzidas em 2008, o que alertou o governo para diminuir a dependência da importação, especialmente de olho na demanda de catalisadores pela Petrobrás. A Vale também corre para verificar se há viabilidade econômica em separar as terras-raras do fosfato produzido pela companhia para a produção de fertilizantes.
Outra gigante que começa a entrar no segmento é a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), maior produtora mundial de nióbio, que, segundo o DNPM, teria estocado restos de minérios com alto teor de terras-raras ao longo dos anos e agora estaria disposta a explorá-los comercialmente. A empresa não comenta o assunto.
Exploração na Amazônia. A importância econômica dos minerais raros começa a ganhar conotação política. No Congresso Nacional, deputados e senadores chegaram a criar um núcleo especial dentro da Comissão de Ciência e Tecnologia para discutir o peso do insumo no futuro da economia, a indústria e mesmo o espaço geopolítico que o Brasil pode ocupar nos próximos anos. O
grupo sugere a criação de um capítulo especial sobre as terras-raras no código mineral que o governo elabora para regular o setor. Não há normas sobre a atuação no segmento de terras-raras no País atualmente.
O governo federal também está se mexendo. O Serviço Geoló- gico do Brasil (CPRM)- antiga Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, estatal federal que mudou de nome mas manteve a sigla - iniciou uma campanha exploratória para identificar depósitos de terras-raras na Amazônia. SegundoManoel Barreto, presidente do CPRM, órgão subordinado ao Ministério de Minas e Energia (MME), será aplicado R$ 1,35 milhão neste ano, dentro do programa criado pelo ministério para identificar minerais estratégicos até 2014. O orçamento total do programa soma R$ 18,4 milhões. "A ideia é fazer uma amostragem geoquímica para ver o teor de terras-raras na Amazônia e depois montar um mapa com informações sobre os resultados", diz.
Oportunidade industrial. O desafio será a indústria brasileira acompanhar com produção o potencial de reserva indicado pelos geólogos americanos. A disposição da chinesa Foxconn, produtora dos tablets da Apple, de instalar fábrica nointerior de São Paulo pode ser um passo importante. Mas, como observa Pedro Galdi, da SLW Corretora, a investida vale se o Brasil não figurar no cenário como fornecedor de matéria- prima para a produção na China das placas utilizadas nos tablets. "O que a China quer é desenvolver a produção de terras-raras em vários lugares do mundo", alerta o analista da SLW, sobre o risco de o Brasil ser apenas exportador da commodity cotada para ser o ouro do século 21.
O Estado de S.Paulo - 20/09/2012

Geólogo brasileiro premiado internacionalmente


O geólogo João Graciano Mendonça Filho, 
professor do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e atual Decano do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN), recebeu em 18 de setembro, o Prêmio Organic Petrology Award, concedido pelo ICCP (International Committee for Coal and Organic Petrology) a pesquisadores com até 50 anos de idade.
O Prêmio é a maior condecoração para pesquisadores que têm sua pesquisa direcionada à exploração de recursos energéticos não renováveis (caracterização de rochas geradoras de petróleo e carvão).
A honraria foi entregue durante o ICCP Annual Joint Meeting  em conjunto com a TSOP (The American Society of Organic Petrology) em Pequim, China.
João Graciano é o 4º pesquisador a receber este importante prêmio, sendo o primeiro Latino-Americano. O primeiro a receber, em 2004, foi um pesquisador do Indiana Geological Survey (EUA), na sequência, o Instituto del Carbon (INCAR) da Espanha, foi laureado com dois prêmios (2006 e 2008), em 2010 não houve indicação e, agora em 2012, a UFRJ foi a vencedora.
A concessão do prêmio é baseada na produção científica, realizações profissionais, atividades de pesquisa com outros pares, inserção internacional em pesquisa aplicada, atividades de ensino internacional, entre outros itens, e é realizada através de indicação e apoio de pesquisadores de diferentes instituições, através de um comitê técnico-científico internacional e aprovação pelo Conselho Superior do ICCP.
A indicação do Prof. João Graciano teve apoio e aprovação de pesquisadores de diversos países (Portugal, Espanha, EUA, Austrália, Alemanha, Canadá, Servia, Grécia, Romênia, Moçambique, Dinamarca, etc.).
Contatos com João Graciano podem ser feitos no endereço graciano@eologia.ufrj.gbr.
Informativo - DRM-RJ 27/09/2012

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

LANÇAMENTO EDITORIAL





GUIA DE HISTORIA NATURAL DO RIO DE 


JANEIRO.


OrganizadorMozart Vitor Serra Maria Teresa Fernandes Serra

Editora: Cidade Viva




GUIA DE HISTORIA NATURAL DO RIO DE 


JANEIRO.


Livro interessante sobre História Natural da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Indicado para professores e estudantes.
Um compêndio didático que enriquece o setor carente de boas obras de síntese.
Aborda a geologia, geomorfologia, ecossistemas, flora, fauna, astronomia ( céu) de modo consistente com fotografias esclarecedoras.
B.H.Rodrigues







Seminário Diálogos para Prática do Desenvolvimento Sustentável

Rural na mídia: UFRRJ promoverá seminário sobre sustentabilidade
 A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), através do Programa de Pós-Graduação em Práticas em Desenvolvimento Sustentável, vai começar a discutir o tema sustentabilidade, semanalmente, até o fim deste ano. E o pontapé inicial começa na próxima terça-feira, dia 25 de setembro, no Seminário Diálogos para Prática do Desenvolvimento Sustentável.O tema da primeira palestra é ‘A agricultura orgânica do estado do Rio de Janeiro’, com o diretor do Instituto de Agronomia da UFRRJ, Antonio Carlos Abboud. Participam ainda da mesa, o coordenador do Mestrado em Práticas em Desenvolvimento Sustentável Rodrigo Medeiros, além de representantes do Clube de Engenharia e do CREA-RJ, e mestrandos do Programa de Pós-Graduação em Práticas em Desenvolvimento Sustentável e de outros programas de pós-graduação relacionados ao tema.As palestras, abertas ao público, acontecem no Clube de Engenharia (Av. Rio Branco, 124, 22° andar – Centro). A inscrição é gratuita e pode ser feita na página do Programa, no endereço http://r1.ufrrj.br/wp/ppgpds/2012/09/17/seminarios/. fonte: Jorna l O Dia, 22/9Veja esta e outras notícias no Clipping Rural
Postado em: 22/09/2012 às 22:44

CLUBE DE ENGENHARIA DEBATE NOVA LEI DE DEFESA CIVIL

CLUBE DE ENGENHARIA

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

ONDA VERDE PETROLEIRA

Programa Onda Verde Petroleira do dia 20 de 

Setembro de 2012.Jornal Sentinela Ambiental.



ENTREVISTADO  GEÓLOGO BENEDICTO RODRIGUES
com Nato Kandhal ( dir) e David Ribeiro ( esq).

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

GEÓLOGO BENEDICTO FRANCISCO

CLUBE DE ENGENHARIA




HOJE DIA 21 DE SETEMBRO DIA DA ÁRVORE E LOGO MAIS AS 18 HORAS NA RUA BUENOS AIRES 40 TEM A ENTREGA DO PREMIO CREA DE

MEIO AMBIENTE.

ENTRE OS AGRACIADOS DE 2012

GEÓLOGO BENEDICTO H.RODRIGUES FRANCISCO



ACIDENTES NATURAIS E A NOVA LEI DE DEFESA CIVIL

O Brasil tem conseguido lidar com acidentes naturais? As vítimas das chuvas estão sendo atendidas pelos governos? Como prevenir? Os investimentos são suficientes? Essas e outras questões foram respondidas e amplamente debatidas na tarde da última quarta-feira, 12/9, no auditório do 20º andar no Clube de Engenharia. Na mesa de abertura estavam Euzébio Gil, presidente da Associação Brasileira de Geologia e Engenharia Ambiental do Rio de Janeiro; Flavio Erthal, presidente do Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro (DRM-RJ); o Deputado Federal e relator da Comissão Especial de Medidas Preventivas de Desastres Climáticos, Glauber Braga; o diretor do Clube de Engenharia, Abílio Borges;  Ribamar Bezerra, da Associação Profissional dos Geólogos do Estado do Rio de Janeiro; e Thales de Queiroz Sampaio, da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais. Como palestrantes também foram convidados o Secretário Municipal de Habitação de Petrópolis, Kelson Senra, o diretor de Geologia do DRM-RJ, Cláudio Amaral, e o Coronel Luís Guilherme Ferreira dos Santos, superintendente operacional da Defesa Civil Estadual.
MAIS DETALHES NO PORTAL DO CLUBE DE ENGENHARIA

Deputado Glauber Braga apresenta medidas do governo para a área. Foto: Cecília Lorenzo

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

PRÊMIO MEIO AMBIENTE 2012


Prêmio CREA-RJ de Meio Ambiente 2012


Solenidade de Premiação: 21 de setembro de 2012, às 18h
Local: Auditório do CREA-RJ – Rua Buenos Aires, 40 – 5º andar – Centro – RJ


Premiados 2012:


APIB – Articulação dos Povos Indígenas do Brasil – ARPINSUDESTE


Geólogo Benedicto Humberto Rodrigues Francisco


Luis Carlos Matos Marins (Post Mortem) 


Maria do Carmo Barbosa de Olivei

terça-feira, 11 de setembro de 2012

GEOLOGIA E GEOTECNIA DEBATEM NOVA LEI


“A NOVA LEI DE POLÍTICA NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL E O PAPEL DO GEÓLOGO E DO GEOTÉCNICO (LEI Nº 12.608, DE 10 DE ABRIL DE 2012)”


Objetivo do Evento: Apresentar a nova Lei de Política Nacional de Proteção e Defesa Civil, promulgada em abril de 2012, detalhando as responsabilidades dos três níveis de governo (federal, estadual e municipal) na execução da Política e discutindo o papel do Geólogo e do Geotécnico no atendimento das demandas especificadas na Lei, que requerem o conhecimento Geológico - Geotécnico e forte atuação direta ou indireta dos profissionais dessa área, segundo os prismas da formação profissional; do exercício profissional; da necessidade de intervenções que se seguem ao mapeamento Geológico - Geotécnico exigido na Lei e das responsabilidades e compromissos dos profissionais no exercício dessa competência.

Programação

1. 14h - AberturaClube de Engenharia / Deputado Glauber Braga (SBG-RJ/APG-RJ/ABGE-RJ/DRM-RJ/CPRM)

ñ Francis Bogossian (Clube de Engenharia)
ñ Benedicto Francisco (DTE Recursos Minerais)
ñ Glauber Braga (Deputado Federal)
ñ Egberto Pereira (SBG-RJ)
ñ José de Ribamar Bezerra (APG-RJ)
ñ Maísa Duque Pamplona (ABGE-NRRJ)
ñ Flávio Erthal (DRM-RJ)
ñ Thales de Queiroz Sampaio (CPRM)

2. 14h 30' - Mesa 1 - Explanação sobre a lei 12.608/2012Principais Pontos e Responsabilidades à Luz da Geologia e Geotecnia

ñ Apresentação do Deputado Federal Glauber Braga (relator do Projeto de Lei)
ñ A visão federal, estadual e municipal da nova Lei:
ñ Federal (CPRM/Serviço Geológico do Brasil) - Thales de Queiroz Sampaio (Diretor de Hidrologia e Gestão Territorial da CPRM)
ñ Estadual (DRM-RJ/Serviço Geológico do Estado do Rio de Janeiro) - Cláudio Amaral (Diretor de Geologia do DRM-RJ)
ñ Municipal (Petrópolis) - Kelson Senra (Secretário Municipal de Habitação de Petrópolis – RJ)
ñ Defesa Civil – Cel. Luís Guilherme Ferreira dos Santos - Superintendente Operacional da Secretaria de Estado de Defesa Civil – SEDEC/RJ
ñ  
3. 16h - Mesa 2 - O Papel do Geólogo e do Geotécnico na aplicação da nova Lei
ñ A visão quanto à formação do geólogo (SBG-RJ) – Profº Egberto Pereira (Vice-Presidente SBG Nacional e SBG-RJ)
ñ A visão profissional (APG-RJ) - José de Ribamar Bezerra (Presidente da APG-RJ)
ñ O papel do geotécnico (ABGE-RJ) - Maísa Duque Pamplona (Vice-Presidente da ABGE-NRRJ)
ñ A visão do Ministério Público quanto à atuação dos profissionais de geologia e engenharia geotécnica - Promotor Murilo Nunes Bustamante (Coordenador de Meio Ambiente do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro)
ñ  
4. 17h - Debates - Coordenação Benedito Francisco (CE) e Flávio Erthal (DRM-RJ/SBG-RJ)

5. 18h - Encerramento e apresentação de proposta de moção a ser levada à Assembleia Geral Ordinária da SBG e ao Congresso Brasileiro de Geologia 2012, distribuída na mídia e encaminhada a autoridades



Prêmio Meio Ambiente 2012

Prêmio CREA-RJ de Meio Ambiente 2012


Solenidade de Premiação: 21 de setembro de 2012, às 18h
Local: Auditório do CREA-RJ – Rua Buenos Aires, 40 – 5º andar – Centro – RJ


Premiados 2012:


APIB – Articulação dos Povos Indígenas do Brasil – ARPINSUDESTE


Geólogo Benedicto Humberto Rodrigues Francisco


Luis Carlos Matos Marins (Post Mortem) 


Maria do Carmo Barbosa de Oliveira






Geólogo Benedicto Humberto Rodrigues Francisco
Graduado em Geologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 1964, Benedicto Humberto Rodrigues Francisco completou, na mesma instituição, seu mestrado e doutorado em Geociências, em 1976 e 1999, respectivamente.
Com apoio direto da diretoria da Sociedade Brasileira de Geologia do Rio de Janeiro, o geólogo foi um dos primeiros a agir para impedir que a bacia sedimentar terciária de São Jose de Itaboraí, de notável importância cientifica, fosse transformada em lixeira logo depois de encerrada a atividade de mineração da Cia de Cimento Mauá. A luta em prol da preservação da bacia resultou na transformação da área em um Parque Municipal, em 1995.
A partir de suas pesquisas para sua tese de doutorado, Benedicto Humberto Rodrigues Francisco localizou um monumento natural  de grande importância: arenitos de praia em sambaquis de Saquarema e a localização da fonte desse material em Jaconé. Esteve ligado à promoção de diversos eventos visando à preservação ambiental no Estado do Rio de Janeiro, entre eles o Aterro Sanitário de Seropédica, a despoluição da Baia de Guanabara e a preservação das Restingas de Maricá e Saquarema.

Além de ser professor adjunto  da UFRJ,  da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e professor assistente da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, lecionou na Universidade Gama Filho e da Universidade Souza Marques. Participou de diversos eventos técnico-científicos nacionais e internacionais, de bancas examinadoras de trabalhos de graduação e pós-graduação na área ambiental, tendo também prestado grande contribuição para o desenvolvimento científico e tecnológico do Estado do Rio de Janeiro e do Brasil, sempre buscando a preservação do meio ambiente.
Em sua atuação institucional, foi conselheiro da Sociedade Brasileira de Geologia, presidente da Associação de Geólogos do Estado do Rio de Janeiro, diretor da FEBRAGEO e chefe e subchefe da Diretoria Técnica de Recursos Minerais e da Diretoria Técnica do Meio Ambiente do Clube de Engenharia. No CREA-RJ produziu e apresentou o Programa Planeta Terra da webrádio do Conselho.






quarta-feira, 5 de setembro de 2012

O papel do Geólogo e do Geotécnico (Lei nº 12.608, de 10 de abril de 2012

 EVENTO TECNICO NO CLUBE DE ENGENHARIA

DIA 12 DE SETEMBRO DE 2012 DE 14 HORAS ÀS 18 HORAS.

 O papel do Geólogo e do Geotécnico (Lei nº 12.608, de 10 de abril de 2012)


A Sociedade Brasileira de Geologia – Núcleo Rio de Janeiro - SBG-RJ, a Associação Profissional dos Geólogos do Estado do Rio de Janeiro – APG-RJ, a Associação Brasileira de Geologia de Engenharia e Ambiental – ABGE-NRRJ e a Divisão Técnica de Recursos Minerais do Clube de Engenharia – DRM/CE, com apoio do Serviço Geológico do Estado do Rio de Janeiro – DRM-RJ, do Serviço Geológico do Brasil - CPRM, do CREA-RJ e ABMS-RJ, estarão promovendo, em 12 de setembro próximo, de 14 às 18h, o evento “A Nova Lei de Política Nacional de Proteção e Defesa Civil e o papel do Geólogo e do Geotécnico (Lei nº 12.608, de 10 de abril de 2012)”, que será realizado no auditório do 20o. andar do Clube de Engenharia.