A Pharmácia Popular, como a conhecíamos, acabou.(*)
" Em entrevista exclusiva para o blog, Carlos Roberto Reis Graça, o Beto, único herdeiro de Plinio Graça, revela as tentativas infrutíferas de manter o acervo histórico e restaurar o prédio cujo forro está prestes a cair.
Após meses de contatos com órgãos públicos e quase uma centena de e-mails enviados pedindo ajuda, ele dá como perdido o acervo, colocado em consignação para saldar dividas trabalhistas advindas da farmácia e das despesas decorrentes do oneroso tratamento de seu pai.
Ele também revela o que poucos sabiam. As dificuldades financeiras do pai, que utilizava parte do dinheiro da aposentadoria para custear e manter a farmácia aberta. A morosidade da justiça brasileira também é criticada, pois Plinio Graça faleceu sem receber um precatório que tramita há décadas e poderia ter evitado que ele se submetesse a complementar sua renda cobrando por visitas e vendendo objetos antigos."
"O triste desfecho da histórica Pharmácia Popular acabou sendo o retrato de seus últimos anos: a dura e inadiável realidade financeira se sobrepondo a promessas vazias e protelatórias que mascaram o falso e/ou ineficiente interesse na manutenção da história e da cultura da cidade e do país."
O blog reproduz abaixo a entrevista gravada na tarde de sábado, 28 de janeiro.
É a primeira entrevista com áudio levada ao ar pelo blog, em mais uma novidade para os internautas em 2012.
(*) bLOG BANANAL ONLINE POSTADO NA INTERNET
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