quinta-feira, 9 de outubro de 2008

ARQUEOLOGIA SUBAQUÁTICA NA GUANABARA

Arqueólogo subaquático fala sobre naufrágio de navio norueguês do século XIX
As divisões técnicas de Engenharia do Ambiente (DEA), de Recursos Minerais (DRM) e de Recursos Naturais Renováveis (DRNR) promoveram, no dia 9 de julho, palestra com arqueólogo subaquático Luiz Octávio de Castro Cunha. O tema foi "Arqueologia subaquática na baía de Guanabara – o soçobro do navio Goodvang, em 1891".
Segundo o palestrante, em março de 1987, após entendimentos entre a Base Almirante Castro e Silva (BACS) e o Serviço de Documentação da Marinha (SDM), na época ainda denominado Serviço de Documentação Geral da Marinha (SDGM), partiram três mergulhadores: o palestrante, o Capitão-Tenente (MG) Rollenberg e o SG (MG) Jaceguay, com a lancha nº 3 da Divisão de Escafandria (Div-K) em direção à entrada da barra da baía do Rio de Janeiro, para então investigar, seguido de um mergulho científico, o antigo navio norueguês de casco misto de ferro, aço e madeira "Goodvang", soçobrado em 1891, após colidir violentamente com as rochas da então Fortaleza da Laje, renomeada em 1953 como Forte de Tamandaré.
– É também uma das últimas fortalezas construídas pelos portugueses e adaptada através dos séculos por hábeis brasileiros após o advento da proclamação da República em 1889. Nesta expedição arqueológica subaquá-tica todavia, seriam então efetuados dois mergulhos distintos: o primeiro, certamente mais importante e mais difícil pelo local inusitado (a antiga fortaleza), e pelas características do naufrágio histórico que seria estudado e investigado in loco.

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