quinta-feira, 9 de outubro de 2008

MARIA BELTRÃO E A IDADE DO HOMEM

Arqueóloga diz que o homem é muito mais antigo do que se pensa
As divisões técnicas de Engenharia do Ambiente (DEA), Recursos Naturais Renováveis (DRNR) e de Recursos Minerais (DRM) promoveu, no dia 23 de junho, a palestra "Arqueologia e geologia do Quaternário".Segundo a palestrante, arqueóloga Maria Beltrão (foto), talvez a maior missão da arqueologia seja elucidar a origem e o modo de vida das primeiras formações sociais – reconstituídas a partir dos vestígios dos nossos antepassados. As datações arqueológicas indicam que a existência humana e o domínio do homem no meio ambiente se deram a partir do período Quaternário – em torno de dois milhões de anos atrás.No entanto, a arqueóloga, que trabalha e estuda profundamente a distribuição dos primeiros homens sobre o planeta Terra, diz que o homem é muito mais antigo do que se pensa. Para ela, o homem vem deixando suas marcas sobre o planeta há quase três milhões de anos.Maria Beltrão também abordou a "alta antiguidade" que atribui ao Sítio de Itaboraí (RJ), localizado na bacia calcária de São José de Itaboraí. Esse sítio faz parte de um conjunto de outros sítios localizados nos bordos da bacia. Para a avaliação da idade deste sítio arqueológico, a arqueóloga utilizou os seguintes métodos relativos: método estratigráfico, método tipológico (tipologia dos artefatos), o método da deposição sobre os artefatos das manchas climáticas, a técnica da transformação do silte em argila e a técnica da transformação do ferro livre em ferro cristalizado.

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