Dia da Amazônia 2008
A Diretoria de Atividades Técnicas, através das divisões técnicas de Engenharia do Ambiente (DEA) e Recursos Naturais Renováveis (DRNR) promoveu, no dia 5 de setembro, solenidade comemorativa do Dia da Amazônia. Participaram do evento o presidente do Instituto Brasil Pnuma (Comitê Brasileiro do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), Haroldo Mattos de Lemos, os conselheiros do Clube de Engenharia Ricardo Maranhão e Claudio Miranda e representantes das seguintes ONGs: Rogério Luiz Jahara (Incenden), Irene Garrido (Modecon), Jorge Eduardo Durão (Fase), e Renata Moraes (Convergência).
Segundo Haroldo Mattos de Lemos, anteriormente havia a idéia de que as maiores riquezas da Amazônia estavam no subsolo.
– Em l991, um relatório do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) estimava as reservas conhecidas de minério de ferro, nióbio e bauxita, entre outras, em l,6 trilhão de dólares – levando em conta o valor médio de comercialização internacional. Mais recentemente, o Ibama estimou a riqueza da biodiversidade da Amazônia em 4,0 trilhões de dólares. Realmente faz sentido, pois em l960 uma criança portadora de leucemia tinha uma chance em cinco de se salvar com vida, ao passo em que, hoje, esta chance é de quatro em cinco. Este fato se deve à possibilidade do uso de um princípio ativo contido numa plantinha ambientada nas florestas tropicais, como a floresta amazônica – disse.
Ricardo Maranhão lembrou que a Amazônia não é somente brasileira: "ela é peruana, venezuelana, das guianas, e 60% dela está em nosso território".
– O que vem ocorrendo é a grande ausência dos poderes públicos, apesar de lá atuarem ministérios, Polícia Federal, Suframa, Ibama, Receita Federal, Forças Armadas e também a Petrobrás. Só que atuam de forma descoordenada. Precisamos fazer a integração do nosso território, sem, entretanto, transformar a região num museu – disse.
Jorge Durão falou sobre o recrudescimento da disputa sobre o destino dessa região, "sem a qual o Brasil ficaria reduzido a cerca de 40% do seu território e perderia grande parte da sua importância no mundo".
O conselheiro Claudio Miranda apresentou trabalho sobre sobre a Amazônia, que enviou para cerca de 5.000 e-mails em todo o país.
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